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Produção de melancia é alternativa de renda em propriedade Palmitinhense

Safra passada teve colheita de 22 mil quilos



A diversificação de culturas é uma realidade em diversas propriedades do Município de Palmitinho, mas na propriedade do produtor Miguel Lopes(48), na Linha Cordilheira do Guarita, uma atividade quase inédita na região vem chamando a atenção nos últimos anos. Na propriedade que conta como atividade principal a suinocultura, a família vem dedicando atenção especial à produção de melancias orgânicas. A cultura se repete pelo quarto ano na propriedade e para esta safra foram dedicadas 2,5ha para a plantação de cerca de 5 mil pés da fruta. Conforme o Produtor, na safra passada foram 1,7ha que renderam uma produção de 22 mil quilos, porém, para a safra atual a expectativa é de redução na produção devido ao excesso de chuvas, as temperaturas mais baixas e algumas pragas que estão prejudicando a colheita da primeira remessa, que deve ocorrer até o final de novembro.


Investimentos e envolvimento familiar Para viabilizar uma boa qualidade o produtor relata as dificuldades enfrentadas para criar uma área propensa à cultura e a importância do envolvimento da família que deixou a atividade leiteira para dedicar-se a nova cultura. Hoje os cuidados com a plantação, passando pela adubação, limpeza e colheita são feitos pelo próprio produtor, pela esposa, Vanderli da Silva Lopes(44) e pela filha, Fabiane Lopes(20). Também integra a família, o pequeno Marco Antônio Lopes(4). De acordo com o produtor, ele e a esposa acompanham diariamente a plantação e contam com o auxílio da filha que divide as funções nos períodos em que não frequenta a faculdade. Lopes destaca que a produção de uma boa safra exige muito envolvimento e demanda de tempo e investimentos. Atualmente toda a área plantada conta com sistema de irrigação, o que garante as condições de umidade adequada para a produção. O produtor também destaca que é priorizado o uso de adubos orgânicos a fim de garantir uma produção saudável para o consumidor. Lopes relata que a busca de novas formas de manejos são constantes e que a produção vai muito além do que simplesmente plantar e depois colher. – participei de palestras e cursos, buscando experiências de outras regiões onde se produz em grande quantidade. Estamos sempre em contato com a equipe da Emater que nos auxilia para buscar saídas quando do surgimento de pragas e outras dificuldades, frisa Lopes.


Produção deve chegar ao consumidor até dezembro Outro diferencial na propriedade de Miguel Lopes é a forma de comercialização da colheita. Anualmente, o produtor juntamente com a família faz a comercialização do produto diretamente ao consumidor. A colheita é retirada com o auxílio de um caminhão da família, mas quando a estrada não oferece condições é necessário solicitar a ajuda do trator de um vizinho para transportar o produto até a residência, transferindo posteriormente ao caminhão, relata. Depois de colhidas as melancias são levadas até a Praça da Matriz, onde atrai diversos clientes. Conforme o produtor, a primeira remessa deve ser ofertada já no final de novembro e como a plantação ocorreu em três etapas, a colheita e comercialização devem continuar até o mês de janeiro. Para esta safra serão quatro espécies da fruta ofertadas, pois, conforme o produtor, a preferência é bem variada e o objetivo é oferecer mais opções aos clientes. Atividade está presente em outras propriedades, na maioria para consumo próprio De acordo com fontes da Emater/Ascar-Rs, Escritório de Palmitinho, a atividade está presente em diversas propriedades, mas na grande maioria ocorre somente para o consumo familiar. Segundo o Técnico da Emater, Luan Jaques da Costa, a produção para fim comercial também ocorre na propriedade do agricultor, Cleodenir Zuchi, na Linha Caldeirão. Na propriedade a área plantada é de 0,3ha.

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