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Justiça condena réus pela morte de Bernardo Boldrini

  • Foto do escritor: Vitrine do Povo Jornal
    Vitrine do Povo Jornal
  • 16 de mar. de 2019
  • 3 min de leitura

Sexta-feira, 15 de março de 2019. Quase cinco anos após a morte de Bernardo Uglione Boldrini, a justiça proferiu a sentença: Leandro Boldrini, pai de Bernardo; Graciele Ugulini, a madrasta; a assistente social Edelvânia Wirganovicz e seu irmão Evandro foram condenados pelo Conselho de Sentença.


Leandro Boldrini foi condenado por homicídio quadruplamente qualificado (motivo torpe, fútil, dissimulação e emprego de veneno), além dos crimes de ocultação de cadáver e falsidade ideológica. A madrasta Graciele Ugulini foi condenada por homicídio de motivo torpe, fútil, emprego de veneno, dissimulação e ocultação de cadáver. Edelvânia Wirganovicz foi condenada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Evandro foi condenado a 9 anos e seis meses de prisão, sendo 8 anos por homicídio simples e 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. Preso desde maio de 2014, ele irá cumprir o restante da pena em regime semiaberto.


Leandro foi sentenciado a um total de 33 anos e 8 meses de reclusão, em regime fechado. São 30 anos e 8 meses por homicídio, 2 anos por ocultação de cadáver e 1 ano por falsidade ideológica. A juíza citou a existência de personalidade dissonante, perversidade e a premeditação do crime. Graciele foi sentenciada a 34 anos e 7 meses de prisão em regime fechado, sendo: 32 anos e 8 meses por homicídio e 1 ano e 11 meses por ocultação de cadáver. Foi relatada a frieza emocional, insensibilidade e dissimulação da madrasta de Bernardo e a confissão da ocultação de cadáver. Edelvânia Wirganovicz foi condenada a 22 anos e dez meses de reclusão, inicialmente em regime fechado. Destes, 21 anos e 4 meses pelo homicídio e 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. Ela também estava presa desde 2014.


Cada um dos sete jurados respondeu a nove quesitos para cada um dos réus. A sentença foi lida pela juíza Sucilene Engler Werle. Dentro do fórum lotado o clima era tenso. Todos ouviram atentamente a leitura. Do lado de fora, um grande número de pessoas aguardava o resultado do julgamento.


A juíza Sucilene Engler, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, condenou hoje (15) à prisão os quatro envolvidos no assassinato de Bernardo Boldrini, de 11 anos, em 2014. Entre os condenadosestão o pai, a madrastra, uma amiga da família e o irmão dela. O julgamento terminou após cinco dias e reunir um público que se aglomerou do lado de fora do tribunal de Três Passos, cidade de pouco mais de 23,9 mil habitantes.


O pai do menino, Leandro Boldrini, foi setenciado a 33 anos e 8 meses de prisão, sendo 30 anos e 8 meses por homicídio, 2 anos por ocultação de cadáver e 1 ano por falsidade ideológica. Graciele Ugulini, madrasta de Bernado, foi condenada a 34 anos e 7 meses de prisão, dos quais 32 anos e 8 meses por homicídio e 1 ano e 11 meses por ocultação de cadáver.


Edelvânia Wirganovicz, amiga da família, foi condenada a 22 anos e 10 meses por homicídio e ocultação de cadáver. Para Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, a pena total fixada foi de 9 anos e 6 meses, sendo 8 anos por homicídio simples e 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver.


Recursos

Os condenados não poderão recorrer em liberdade da decisão. Apenas Evandro Wirganovicz poderá cumprir a sentença em regime semi-aberto.

O pai de Bernardo negou envolvimento no crime, enquanto a madrasta assumiu a responsabilidade pelo assassinato e disse ter ocorrido “uma sequência de erros” entre choro e frases balbuciadas.


Crime

Bernardo Boldrini, segundo depoimentos, era vítima de descaso e falta de atenção por parte do pai e da madrasta. O menino foi morto com uma injeção letal e o corpo encontrado 10 dias depois, em uma cova vertical, à beira de um riacho em Frederico Westphalen.

Dezoito testemunhas prestaramo depoimentos, das quais cinco arroladas pela acusação, nove pela defesa de Leandro Boldrini e quatro pela defesa de Graciele Ugulini.


Fonte: Agência Brasil

Foto: TJ/RS

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