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ESPAÇO ABERTO: Aditivos químicos nos alimentos

ESPAÇO ABERTO

EDERSON DA ROCHA

Jornalista MTE 13365

Aditivos químicos nos alimentos

A grande maioria dos alimentos industrializados que consumimos contêm aditivos químicos. Sejam chocolates, sucos, embutidos, iogurtes ou qualquer outro produto que se encontra na prateleira do supermercado. Esses aditivos são ingredientes adicionados com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, segundo definição da Anvisa(Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que melhoram a aparência, textura e sabor, além de promover mais durabilidade aos alimentos. Os aditivos empregados em alimentos não anulam os nutrientes do composto alimentar, mas o consumo exagerado de alimentos que passam por processamento pode agregar malefícios a saúde humana. Ou seja, tomar um suco ou comer um chocolate não é nocivo. O problema é quando se come diariamente vários produtos com aditivos conservantes. O acúmulo desses alimentos no organismo humano poder ser prejudicial e gerar doenças, principalmente as cancerígenas. O maior vilão encontrado nos alimentos industrializados é o glutamato monossódico (sal sódico do ácido glutâmico), um realçador de sabor.

Dica saudável

Por isso é muito importante comer alimentos naturais. Nutrólogos renomados orientam em suas publicações que o ideal é ingerir 50% da alimentação em verduras e legumes, 25% em proteínas de origem animal e vegetal e 25% em carboidratos.


A história


No século XIX, os estancieiros gaúchos, maiores produtores de charque (carne-seca) do país, produto que abastecia as senzalas do Sudeste e Nordeste do Brasil, estavam descontentes com a pesada taxa de impostos do governo. Reclamavam do tratamento diferenciado destinado ao charque produzido no Uruguai e na Argentina, que recebia uma taxação diminuta. Esse quadro tornava o produto gaúcho menos competitivo, uma vez que seu preço era maior por causa dos altos impostos. A principal exigência dos estancieiros era que o charque estrangeiro fosse taxado para tornar a concorrência entre o produto nacional e o estrangeiro mais justa. Esta foi uma das principais razões que levaram os gaúchos a rebelarem-se contra o governo central em 20 de setembro de 1835, deflagrando a Guerra dos Farrapos.


A atualidade


Quase 200 anos se passaram e o cenário não evoluiu. A guerra só foi “ímpia e injusta”. Até hoje o Rio Grande do Sul não conseguiu fazer com que “nossas façanhas sirvam de modelo a toda terra”, no que diz respeito ao ramo da agropecuária. Nosso Estado está no topo da cadeia do leite, atingindo altos níveis de qualidade e produtividade. No entanto, os pesados impostos aplicados pelo governo ao nosso produto, elevam o valor/litro, o que faz perdermos a competitividade com o leite uruguaio e argentino que, continuam entrando no Brasil sem uma taxação adequada que, pelo menos, equilibre a concorrência com a nossa produção. Apesar disso tudo, nosso produtor de leite segue acordando de madrugada, quebrando geada nos pés, ordenhando suas vacas e plantando as lavouras para alimentação dos animais. Sabe porquê? Por que “povo que não tem virtude, acaba por ser escravo”. Viva o 20 de Setembro. Viva o Rio Grande do Sul e o povo gaúcho.


Obrigado pela leitura. E não tá morto quem peleia.

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