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ESPAÇO ABERTO: Programa mundial de vacinas

O governo brasileiro confirmou no dia 18 de setembro a intenção de participar do programa mundial para desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19, aderindo à Covax Facility da Aliança Global de Vacinação (Gavi, na sigla em inglês).


Sob a liderança da Organização Mundial de Saúde (OMS), o programa busca centralizar pesquisas e potencializar a produção de vacinas contra o coronavírus, criando um portifólio mundial de insumos. Até o momento, são mais de 170 países que aderiram a iniciativa.


Encontrar a vacina eficaz é tarefa diária de cientistas do mundo inteiro. A OMS informa que cerca de 176 pesquisas estão em desenvolvimento e ao menos 34 delas já foram registradas em fase clínica, que é a etapa de teste em humanos. E nove delas já estão na última fase de testes.


Antes de ser liberada para a população, uma vacina tem que passar por três fases de ensaios clínicos que comprovam sua segurança e eficácia.


A primeira é feita com um número reduzido de voluntários adultos saudáveis que são monitorados de perto. É neste momento que se entende qual é o tipo de resposta que o imunizante produz no corpo.


Na fase dois aumenta o número de participantes que pode chegar a centenas. Acontece então uma avaliação da segurança da vacina, imunogenicidade (ou a capacidade da proteção). Também estuda-se a dosagem e como deve ser administrada.


E na terceira etapa acontece o ensaio em larga escala, sendo aplicada em milhares de pessoas. É o teste final que fornece uma avaliação definitiva da sua eficácia e segurança e os efeitos em diferentes indivíduos. Apenas depois desta fase é que se pode fazer um registro sanitário.


Atualmente quatro tipos de vacinas estão sendo estudadas: a genética, a viral, a de proteína e a de vírus inativado. Cada uma delas tem uma forma diferente de induzir o sistema imunológico a se proteger da infecção pelo Sars-Cov-2.


A boa notícia é que algumas dessas vacinas já estão em meio à fase três, podendo estar disponíveis a população até o final do ano. No Brasil os cientistas e estudiosos mais otimistas estimam a imunização em massa no início de 2021. Vamos manter a fé.

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