O calendário escolar de 2021 da rede pública do Rio Grande do Sul aproxima-se do fim. As aulas ocorrem até 15 de dezembro, com os dias 16 e 17 reservados para os exames finais.
Após uma série de medidas, como o avanço da vacinação em todo o RS, a queda dos casos do novo coronavírus e diante do impacto no aprendizado de crianças e adolescentes ocorrido na pandemia, as aulas presenciais da educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) nas redes públicas e privadas gaúchas retornaram em 8 de novembro, a partir do decreto nº 56.171 do Governo do Estado.
O retorno presencial obrigatório ocorreu nas redes pública e privada, a partir de regras definidas pelo decreto. A normativa assegurou, em seu artigo 3º, a permanência no regime híbrido ou remoto aos alunos que, por razões médicas comprovadas mediante a apresentação de atestado, não pudessem retornar integral ou parcialmente ao regime presencial. Essa possibilidade se aplicou também aos alunos que tenham coabitantes com condições clínicas para potencial agravamento em caso de Covid-19.
O profissional de saúde poderá, após avaliação, indicar a necessidade de manutenção do ensino remoto. As razões médicas comprovadas mediante apresentação de atestado podiam se referir, ainda, apenas ao coabitante com comorbidade.
— Talvez o maior desafio a ser enfrentado no pós-pandemia seja a desigualdade, e ela começa pela desigualdade educacional. Retomar as aulas presenciais foi o caminho para mitigar as perdas, cognitivas e socioemocionais que ocorreram nesse período de escolas fechadas, especialmente para as crianças e jovens de menor poder econômico. Cada hora conta para aprender. Precisamos de todos, para apoiar nossos alunos nesta retomada — afirmou a secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira.
Foto: Secom/RS
Foto: VP/Dejair de Castro/Arquivo
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