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ESPAÇO ABERTO: Combustíveis e geração de energia

Simplificando literalmente, o motor é um equipamento que transforma outras fontes de energia em energia mecânica levada por meio de uma transmissão para a movimentação de uma máquina. Existem dois tipos básicos que são os principais tipos de motores: a combustão e elétrico.

Tratando-se de automobilismo, o primeiro (combustão) é o convencional, que move a maioria dos veículos do mundo, ou seja, os motores tocados a combustíveis fósseis (óleo diesel, gasolina, álcool, gás natural, entre outros). No entanto, a demanda excessiva está gerando a escassez desses produtos e aumentando os custos para extração destes produtos, deflagrando uma crise mundial dos combustíveis. Consequência disso é o alto valor nas bombas dos postos, realidade que está nos afetando neste momento.

O segundo (elétrico) é a alternativa mais eficaz para o momento. Inclusive há montadoras de automóveis que já estão transformando suas plantas para fabricar somente carros elétricos, de acordo com o que ficou estabelecido na cúpula do clima de Glasgow, realizada neste ano, que planeja para a partir de 2035 acabar com as vendas de carros a combustão. Isso ocorre principalmente por que o setor de transportes é responsável por cerca de 20% das emissões de gases do efeito estufa do mundo, sendo 90% correspondente ao tráfego viário.

Mas se transformarmos os carros para funcionarem com energia elétrica vai aumentar o consumo, vai faltar energia, vai aumento a tarifa? Para que isso aconteça é preciso também investimentos em energias alternativas. Cita-se a solar, a eólica, biogás e várias outras para aumentarmos a produção de energia.

Aqui no Rio Grande do Sul possuímos uma fonte energética farta, porém pouco explorada, por falta de incentivos, leis para regulamentação e orientação técnica. Os dejetos animais produzem gás metano. Temos milhares de propriedades espalhadas pelo nosso interior gaúcho. Palmitinho e região formam um polo de produção de suínos, com alta produção volumétrica de gás, que se coletado, vira combustível para motores que geram energia elétrica.

A produção de gás para queima também é um processo alternativo um pouco mais complexo que pode futuramente ser considerado. Para isso ainda precisa-se de leis específicas que autorizem e regulamentem esta prática, principalmente no envasamento, transporte e comercialização deste produto.

A tendência de uma solução possível mais próxima é a construção de mini usinas de geração de energia, onde o produtor poderá gerar a própria energia, seja ela através do biogás, do sol, do vento ou outra fonte natural. Com isso, poderá produzir a sua própria energia elétrica para movimentar veículos e equipamentos da sua propriedade, assim como ter luz elétrica com um valor bem mais em conta. Infelizmente ainda a legislação só autoriza a venda para as próprias concessionárias ou geradoras de energia e uma tarifa também deve ser paga pela utilização da rede. O mundo precisa evoluir muito ainda neste sentido e de pressa. Tecnologia temos. O que mais falta é regulamentação para que estes investimentos sejam viáveis financeiramente e que tenha a devida segurança. Enquanto isso, seguimos pagando mais que R$ 7 de gasolina e uma conta de luz estratosf

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