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Puxado pela alta da gasolina, o IPCA, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, acelerou para 1,25%, em outubro, a maior taxa para o mês desde 2002, quando ficou em 1,31%. Com esse resultado, o IPCA, que serve de base para os reajustes de aluguéis, acumula alta de 8,24% no ano. Em 12 meses, o índice chega a 10,67%.
De acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE, todos os 9 grupos de produtos e serviços pesquisados subiram no mês analisado.
Na avaliação do pesquisador Pedro Kislanov, responsável pela pesquisa, o grupo transportes se destacou com variação de 2,62% nos preços, pressionado pelos combustíveis.
Além da gasolina, que subiu 3,10%, registrando o maior impacto individual no índice do mês, houve também altas importantes nos preços do óleo diesel de 5,77%, do etanol de 3,54% e do gás veicular, que subiu 0,84%. Outro destaque foi a aceleração dos preços no grupo dos alimentos e bebidas, influenciados principalmente pelo tomate, com alta de mais de 26%, e também da batata inglesa, que foi cerca de 16% mais cara. Outras elevações nos preços foram observadas no café moído, frango e queijo. Já o grupo habitação foi influenciado mais uma vez pelo preço da energia elétrica. E também pelos reajustes nos preços do gás de botijão, que registrou a décima sétima alta consecutiva.
Fonte: Agência Brasil