Foram confirmadas mais três mortes por dengue no Rio Grande do Sul, de acordo com a plataforma de monitoramento de arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde (SES). A partir dos novos dados, os óbitos pela doença no Estado chegam a 34, mais do que o triplo do registrado em todo 2021 em solo gaúcho, quando 11 pessoas morreram pela complicação.
A SES também notifica 27.321 infecções confirmadas por dengue este ano, das quais 22.637 são autóctones (adquiridas dentro do território do RS). A maior parte das pessoas que morreram tinha 70 anos ou mais (24). Outras dez que faleceram estavam com idade entre 10 e 59 anos.
Dentre os municípios, Igrejinha é aquele que tem mais mortes no RS em 2022 (seis). Em seguida aparecem Novo Hamburgo e Horizontina, com três óbitos cada. Em Porto Alegre, duas pessoas morreram pela dengue este ano.
Aedes aegypti
O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, tem em média menos de 1 centímetro de tamanho, é de cor escura e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. O mosquito costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente e chuvas. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do mosquito.
Os depósitos preferenciais para os ovos são recipientes domiciliares com água parada ou até na parede destes, mesmo quando secos. Os principais exemplos são pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos, caixas d'água ou outros reservatórios mal tampados, entre outros.
Fonte: Folha do Noroeste
Foto: Divulgação/Web
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