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Onça-pintada fêmea pode ser inserida no Parque Estadual do Turvo

Foto de Bjoern-Einar Nilsen/Arquivo Pessoal
Foto de Bjoern-Einar Nilsen/Arquivo Pessoal

A última onça-pintada selvagem do Rio Grande do Sul vive isolada, sem fêmeas para acasalar e sem outros machos para disputar território, segundo pesquisadores e ambientalistas. O felino, batizado de Yaboti — em referência a uma reserva argentina próxima à fronteira com o Estado —, tem cerca de 10 anos e percorre a região do Parque Estadual do Turvo, em Derrubadas, além de florestas argentinas.


De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Estado (Sema), há estudos para um possível projeto de repovoamento da espécie no RS, incluindo a inserção de uma fêmea no parque.


A onça-pintada (Panthera onca) é considerada ameaçada de extinção e pode atingir até 2,70 metros de comprimento e pesar entre 35 e 158 quilos. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Brasil abriga a maior população do felino na América do Sul.


Levantamentos anteriores indicavam a presença de outros exemplares da espécie no Rio Grande do Sul. Em 2016, a Sema estimava entre cinco e seis onças-pintadas no Estado. Em 2018, registros científicos apontavam a existência de quatro indivíduos no Parque Estadual do Turvo.


Pesquisadores do Instituto Curicaca e do BiMa-Lab da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) identificaram três machos em 2018, mas dois deles teriam sido alvos de caçadores entre 2019 e 2021. Desde então, apenas Yaboti continua sendo registrado nas armadilhas fotográficas instaladas na região.


A secretaria informou que Yaboti é visto no parque desde 2017, e que a última aparição dele ocorreu neste mês de fevereiro.









Fonte: GauchaZH

 

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