Paralisação parcial dos Correios atinge nove estados e gera atenção no RS
- Dejair De Castro
- há 5 minutos
- 2 min de leitura

Na noite de quarta-feira (16), parte dos funcionários dos Correios decidiu entrar em paralisação, em meio às negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com o sindicato da categoria. A greve é parcial e localizada, atingindo nove estados: Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Segundo a empresa, do total de 36 sindicatos, 24 não aderiram ao movimento. O monitoramento realizado nesta quarta-feira (17) indica que cerca de 91% dos empregados seguem trabalhando normalmente, considerando o efetivo total da companhia. “A operação nacional permanece majoritariamente em funcionamento, com impactos pontuais em unidades específicas, sem comprometimento sistêmico dos serviços”, afirmou a empresa em comunicado.
Para minimizar os efeitos da paralisação, os Correios acionaram o Plano de Continuidade do Negócio (PCN), que orienta medidas operacionais para garantir a prestação de serviços prioritários.
Impactos regionais e previsão de nova assembleia
No Rio Grande do Sul, a paralisação tem afetado unidades estratégicas, como a agência de Passo Fundo, onde cerca de 80% dos funcionários aderiram à greve. O movimento pode ocasionar atrasos na entrega de encomendas para municípios da região, incluindo a distribuição para Santa Maria e áreas da Fronteira Noroeste do estado. No entanto, a agência de Santa Maria ainda não aderiu à greve. Uma nova assembleia está marcada para o dia 23 de dezembro, e poderá alterar a situação, dependendo da decisão da categoria local.
Evandro Leonir, secretário jurídico da FENTECT (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos), explicou que a greve ocorre em razão da intransigência da empresa nas negociações. Ele alerta que, devido à paralisação do principal centro distribuidor em São Paulo, é possível que ocorram atrasos em algumas entregas, mas reforçou que a expectativa é que a empresa retome negociações de forma séria com os trabalhadores.




.jpg)
Comentários