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O telefone celular do Prefeito Municipal de Palmitinho, Caetano Albarello, foi clonado na tarde desta quinta-feira(14), sendo usado para tentativas de golpes.
A ação foi alertada pela Assessoria de Comunicação do MunicÃpio através de comunicado divulgado na página oficial da prefeitura. - Comunicamos que o telefone do Prefeito Municipal, Caetano Albarello, foi clonado e golpistas estão tentando se passar pelo Prefeito e pedindo quantias em dinheiro, relata o comunicado.
Conforme informações, várias pessoas, incluindo secretários municipais, receberam mensagens com o número e com a foto de perfil do prefeito, solicitando quantias em dinheiro.
Por volta das 22h, um outro comunicado foi divulgado, informado que o número já havia sido recuperado, após trabalho realizado pelo Setor de Tecnologia da Informação(TI), do municÃpio. - Informamos que o número do Prefeito Caetano já foi recuperado, após um ágil trabalho de nosso Setor de TI. O número foi recuperado e as medidas cabÃveis estão sendo tomadas. O Prefeito Caetano envia um pedido de desculpas por todo transtorno, finaliza o novo comunicado.
Apesar das várias tentativas, não houve registro de nenhuma pessoa que tenha sido vÃtima do golpe, efetuando depósitos em dinheiro para os golpistas.
Como funciona o golpe?
O roubo de conta, chamado de WhatsApp clonado, é um dos métodos mais conhecidos. O perfil falso também é bastante praticado em fraudes.
No WhatsApp clonado, o criminoso consegue assumir o controle do mensageiro e deixa o titular sem acesso. Após isso, ele envia mensagens para os contatos do dono do aparelho solicitando valores em empréstimos ou para pagar boletos que são compensados para os golpistas. Outra forma é a solicitação de pix que acabam sendo direcionados para contas criadas pelos golpistas.
Uma das formas mais eficientes de manter a segurança do aplicativo e evitar ter o WhatsApp clonado é fazer a verificação em duas etapas. Quando o serviço está ativo, caso um terceiro tente acessar a conta, ele precisará também de acesso a uma confirmação. O titular pode optar por uma confirmação por e-mail, por exemplo.
Antes de permitir a instalação do aplicativo em um novo aparelho, o mensageiro pedirá a comprovação de autenticidade. Como o criminoso não terá esse acesso, o golpe é interrompido.
Foto: Marcello Camargo/EBC - Arquivo