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Produção de peixe supera 19 toneladas em Palmitinho


Presença garantida na mesa de grande maioria das famílias nesta época, o peixe(piscicultura) entrou em evidência durante a Semana Santa gerando uma importante renda para quem apostou na atividade.


Conforme dados da Emater/Arcar-RS, apesar de sofrer perdas devido a forte estiagem que afetou o município, a piscicultura está presente em 84 propriedades do município com 148 viveiros que acomodam inúmeras espécies, sendo estas destinadas para o consumo próprio ou, em boa parte, para comercialização.


Tradicional na Semana Santa, quando há um grande aumento demanda, a atividade oportuniza que estas famílias possam obter uma renda extra em meio às dificuldades que encontraram em outras culturas, muitas prejudicadas pela estiagem.


De acordo com a Emater, as principais espécies produzidas no município são: carpa capim, carpa húngara, carpa prateada, carpa cabeça grande, tilápia e pacu. A produção estimada de peixe no município chega a 19,2 toneladas.


A Secretaria Municipal da Agricultura do Município vem apoiando a atividade com o incentivo a abertura e limpeza de açudes e a viabilização de agroindústrias, possibilitando que mais famílias possam entrar na atividade. O Secretário Municipal da Agricultura e Meio Ambiente Cleber Sponchiado, destaca que a atividade é fundamental e ganha uma grande vitrine durante a Semana Santa. – É o momento de ouro para os piscicultores e para as famílias que procuram principalmente pelos peixes vivos, preservando uma das grandes tradições desta época, e por isso estamos e vamos incentivar ainda mais esta atividade, destaca o secretário.


Atualmente a Emater faz acompanhamento técnico em 5 propriedades, onde os produtores produzem carpas e tilápias, conforme destaca o Técnico da Emater Palmitinho, Luan Jaques da Costa. - Possuímos no município uma agroindústria de peixes, a Agrofisch, e estamos realizando acompanhamento técnico em uma propriedade que vai realizar a criação para abastecer a agroindústria, como se fosse uma integração, relata. Devido a demanda, a ideia é que mais produtores realizem a criação para fornecimento para a agroindústria.


Sem a possibilidade de realizar a tradicional Feira do Peixe, os produtores buscaram formas alternativas e apostaram nas vendas a domicílio para desovar a produção e atender a demanda em 2021.



Foto: Emater/Divulgação

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