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Sindicato denuncia atrasos de salários de servidores do HDP

  • Foto do escritor: Dejair De Castro
    Dejair De Castro
  • 29 de set.
  • 4 min de leitura
Foto - Divulgação
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O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos dos Serviços de Saúde de Ijuí e Região (SINDISAÚDE Ijuí e Região) tornou pública uma grave denúncia contra o Hospital Divina Providência (HDP) de Frederico Westphalen, alertando para o descumprimento sistemático das obrigações trabalhistas e o agravamento da crise financeira.


Em nota oficial, o SINDISAÚDE expressa “extrema preocupação” com a situação, que não seria recente. De acordo com o Sindicato, os profissionais de saúde do HDP enfrentam meses de irregularidades no pagamento de salários, FGTS e recolhimento do INSS, o que tem gerado “graves prejuízos às famílias” dos trabalhadores.


A situação teria se agravado recentemente, com a empresa inclusive descumprindo os parcelamentos de dívidas salariais que ela mesma propôs, o que o Sindicato classificou como “total desrespeito aos trabalhadores”.


Ações legais e recusa a parcelamentos salariais

O Sindicato destacou as medidas já adotadas para defender os direitos da categoria:


Ação Coletiva de FGTS: Foi movida uma ação na Justiça do Trabalho de Frederico Westphalen para garantir o pagamento dos atrasos crônicos do FGTS e evitar a prescrição de parcelas devidas aos empregados.


Recusa a Parcelamento de Salários: O SINDISAÚDE informou que não é favorável a qualquer acordo de parcelamento salarial e recusou uma proposta da administração hospitalar, argumentando que o salário é um direito fundamental e deve ser pago integralmente e em parcela única.


Sindicato Pede Intervenção Urgente do Estado

Diante da crise, o Sindicato formalizou um pedido de socorro às autoridades estaduais. Foi oficiada a Secretaria de Saúde do Estado solicitando a intervenção urgente no HDP.


O SINDISAÚDE requereu que o Estado tome as seguintes medidas efetivas:

Regularização imediata dos pagamentos salariais.


Fiscalização rigorosa do cumprimento das obrigações trabalhistas.


Formação de uma mesa de negociação para buscar propostas de regularização junto à administração hospitalar.


A entidade sindical também informou que o Ministério Público do Trabalho (MPT) já está ciente da situação e que o Sindicato tem colaborado ativamente com as investigações do órgão.


Em seus próximos passos, o SINDISAÚDE avalia acionar a Superintendência Regional do Trabalho para fiscalização e planeja uma assembleia extraordinária com os trabalhadores. Medidas judiciais emergenciais para bloqueio de valores e garantia dos pagamentos também estão sendo consideradas.


Em um apelo público, o Sindicato afirma ser “inadmissível que profissionais que dedicam suas vidas ao cuidado da população sejam submetidos a tamanha insegurança financeira”. O SINDISAÚDE garante que não medirá esforços para que todos os direitos sejam respeitados e que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados, caracterizando o não pagamento como uma grave violação de direitos fundamentais e um possível crime.

 

Confira nota 

Posicionamento do Sindicato sobre o descumprimento de obrigações trabalhistas pela SOCIEDADE BENEFICENTE DO HOSPITAL DE CARIDADE, mantenedora do HOSPITAL DIVINA PROVIDÊNCIA – HDP

 

1. DO CONHECIMENTO DA SITUAÇÃO

 

O Sindicato acompanha com extrema preocupação a situação de descumprimento sistemático das obrigações trabalhistas pelo HDP, que infelizmente não é recente. Os trabalhadores enfrentam há meses irregularidades no pagamento de salários, FGTS e recolhimento do INSS, situação que tem causado graves prejuízos às famílias dos profissionais.

 

2. DAS MEDIDAS JÁ ADOTADAS PELO SINDICATO

2.1 Ação Coletiva – FGTS

• O Sindicato já moveu ação coletiva referente aos atrasos crônicos do FGTS, medida que evitou a prescrição de parcelas importantes dos trabalhadores;

• A ação tramita atualmente na Justiça do Trabalho de Frederico Westphalen e aguarda prolação de sentença desde o dia 15/07/2025;

• Esta medida judicial protege os direitos de todos os trabalhadores representados pelo sindicato.

2.2 Posicionamento sobre Parcelamentos Salariais

• O Sindicato NÃO É FAVORÁVEL a acordos de parcelamento salarial;

• Já RECUSAMOS proposta de acordo que visava “regularizar” esta situação inadmissível;

• Salário é direito fundamental e deve ser pago integralmente em parcela única.


3. DO AGRAVAMENTO RECENTE DA SITUAÇÃO

Informamos que a situação se agravou nas últimas semanas, com o descumprimento até mesmo dos parcelamentos anteriormente propostos pela empresa, demonstrando total desrespeito aos trabalhadores e descaso com as obrigações trabalhistas básicas.


4. DA SOLICITAÇÃO DE INTERVENÇÃO ESTATAL

Face ao agravamento da situação, o Sindicato:

• Oficiou a Secretaria de Saúde do Estado solicitando intervenção urgente;

• Requereu que o Estado tome medidas efetivas para regularizar os pagamentos salariai;

• Solicitou fiscalização rigorosa do cumprimento das obrigações trabalhistas;

• Requereu a formação de mesa de negociação para apresentação de propostas de regularização junto à administração hospitalar;

• O Ministério Público do Trabalho já é ciente e o Sindicato vem colaborando com as investigações do órgão.


5. PRÓXIMAS AÇÕES DO SINDICATO

O Sindicato está avaliando as seguintes medidas adicionais:

• Acionamento da Superintendência Regional do Trabalho para fiscalização imediata;

• Mobilização dos trabalhadores para assembleia extraordinária;

• Avaliação de medidas judiciais emergenciais para bloqueio de valores e garantia dos pagamentos.


6. APOIO AOS TRABALHADORES

Reafirmamos nosso compromisso com os trabalhadores afetados e informamos que:

• O departamento jurídico está à disposição para orientações individuais;

• Estamos documentando todas as irregularidades para futuras ações;

• Mantemos diálogo constante com os órgãos fiscalizadores.


7. APELO ÀS AUTORIDADES

O Sindicato faz um apelo público às autoridades competentes para que juntamente com a entidade sindical:

• Investiguem com rigor a situação financeira da empresa;

• Garantam o cumprimento imediato das obrigações trabalhistas;

• Protejam os trabalhadores que prestam serviço essencial à população.


8. TRANSPARÊNCIA E RESPONSABILIDADE

É inadmissível que profissionais que dedicam suas vidas ao cuidado da população sejam submetidos a tamanha insegurança financeira. O não pagamento de salários, FGTS e INSS configura grave violação de direitos fundamentais e pode caracterizar crime contra a organização do trabalho.

 

O Sindicato não medirá esforços para garantir que todos os direitos sejam respeitados e que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados.

 

Nota emitida em 27 de setembro de 2025.

 

Respeitosamente,

 JOSÉ MANOEL DE MORAIS VIEIRA










Fonte - Radio Comunitaria FM

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