Um em cada quatro mortos em rodovias federais do RS não usava cinto
- Dejair De Castro
- 8 de jul.
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Atualizado: 12 de jul.

Dados divulgados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta sexta-feira, 4, revelam um cenário misto para a segurança nas rodovias federais do Rio Grande do Sul no primeiro semestre de 2025. Houve uma redução significativa nos acidentes com mortes, mas um alerta preocupante: quase 25% das vítimas fatais não usavam cinto de segurança.
Entre janeiro e junho deste ano, 142 pessoas perderam a vida nas rodovias federais gaúchas, uma queda de mais de 20% em comparação com as 174 registradas no mesmo período do ano passado. Apesar dessa melhora, a PRF destaca que ao menos 1 em cada 4 vítimas poderia ter sobrevivido se estivesse utilizando o cinto de segurança no momento do acidente.
As rodovias BR-116 e BR-290 concentraram os maiores números de acidentes graves. Entre os tipos de acidentes mais comuns, estão as colisões frontais e transversais, frequentemente associadas a condutas de risco e a fatalidades.
No total, o número de acidentes graves caiu de 563 para 542 na comparação com o primeiro semestre de 2024. Já os acidentes com mortes diminuíram de 147 para 119.
Combate ao crime: apreensão de drogas em alta
Se os indicadores de acidentes mostram uma tendência de queda, o combate ao crime, especialmente ao tráfico de drogas, registrou uma escalada significativa. Mais de 10 toneladas de entorpecentes foram apreendidas pela PRF no RS nos seis primeiros meses do ano. Confira os destaques:
Cocaína: 920 kg (um aumento de 35% em relação ao ano passado);
Crack: 264 kg (quase o triplo dos 89 kg anteriores);
Skunk: 434 kg (um salto considerável frente aos 48 kg de 2024);
Ecstasy: 3.525 unidades (contra apenas 58 no primeiro semestre do ano passado);
Maconha: 8,6 toneladas.
De acordo com a PRF, apenas a quantidade de cocaína apreendida seria suficiente para produzir mais de 920 mil porções da droga.
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